domingo, 23 de outubro de 2011

Caos e Efeito

Uma nova maneira de ver e pensar a vida e a arte contemporâneas brasileiras. A exposição Caos e Efeito, em cartaz no Itaú Cultural a partir de 23 de outubro, explora temáticas que serão abordadas nesta década que se encerra em 2020. A intenção é lançar um olhar abrangente sobre a produção nacional no campo das artes visuais e trazer à tona temas imersos nas questões – e inquietações – do mundo atual. A mostra traz a visão de cinco dos mais atuantes curadores do país: Fernando Cocchiarale, Lauro Cavalcanti, Moacir dos Anjos, Paulo Herkenhoff e Tadeu Chiarelli, escolhidos entre os 10 que realizaram mais mostras na década passada, segundo pesquisa do instituto. A exposição abriga aproximadamente 150 obras – entre pinturas, fotografias, instalações e vídeos – de 81 artistas, entre os quais Dirnei Prates, com o vídeo o remêmoro e Nelton Pellenz, com  o vídeo azul profundo.

Sobre a mostra
Fernando Cocchiarale – em cocuradoria de Pedro França – demonstra em seu recorte curatorial a crítica embutida nos processos de concepção, produção da obra e sua inserção no sistema artístico. Artistas: Alumbramento Coletivo de Cinema, Anna Bella Geiger, Cadu, Daniel Santiago/Paulo Brusky, Ducha, Eduardo Berliner, Fabiano Gonper, Felipe Kaizer, Franz Manata & Saulo Laudares, Graziela Kunsch, Grupo Rex, Letícia Parente, Maria Helena Bernardes & André Severo, Matheus Leston, Michel Groisman, Nelson Leirner, Nervo Óptico, Vitor Cesar.

O curador Lauro Cavalcanti e o cocurador Felipe Scovino optaram por contextualizar, historicamente, a construção de uma linguagem artística brasileira, cosmopolita e internacional. Artistas: Alexandre Wollner, André Komatsu, Antonio Dias, Chacal, João Loureiro, Lucia Koch, Lygia Pape, Marcel Gautherot, Matheus Rocha Pitta, Nelson Leirner, Peter Scheier, Rafael Alonso, Rogério Sganzerla, Vicente Ferraz.

Moacir dos Anjos, em parceria com a cocuradora Kiki Mazzucchelli, selecionou obras que enfatizam o cotidiano, rompendo hierarquias entre o terreno da produção artística e o âmbito em que se desenrola a vida comum. Artistas:Alexandre Da Cunha, Bruno Lagomarsino, Jarbas Lopes/Tetine, Lygia Pape, Marepe, Paulo Nazareth, Renata Lucas, Rivane Neuenschwander, Sara Ramo, Waléria Américo.

A tênue linha entre o documental e o ficcional é o fio condutor da curadoria de Tadeu Chiarelli, com assistência curatorial de Luiza Proença e Roberto Winter. Artistas: Alberto Bitar, Alexandre Vogler, Chico Zelesnikar, Dirnei Prates, Felipe Cama, Fernando Piola, Guga Ferraz, Lais Myrha, Lenora De Barros, Nelton Pellenz, Patrícia Osses, Rafael Carneiro, Ridley Scott, Rosângela Rennó, Rubens Mano.

Por último, Paulo Herkenhoff e os cocuradores Cayo Honorato, Clarissa Diniz e Orlando Maneschy propõem um estado de “não pureza conceitual”, na qual se pode apontar nos trabalhos apresentados algumas perspectivas em comum, como a “libido intratável”, a ”deposição do sujeito como lugar de poder” e a “violentação política da violência”. Artistas: Armando Queiroz , Berna Reale, Coletivo Madeirista, Daniel Lisboa, Daniel Santiago, Edson Barrus, Fernando Peres, Grupo Empreza, Grupo Urucum, Jayme Figura, Jonathas De Andrade, Jonnata Doll, Juliano Moraes, Lourival Cuquinha, Mariana Marcassa, Miguel Bezerra, Moacir, Oriana Duarte, Paulo Meira, Pitágoras Lopes, Solon Ribeiro, Thiago Martins de Melo, Victor de la Roque, Wolder Wallace, Yuri Firmeza.

Mais informações: Itaú Cultural

Nenhum comentário: